O associativismo como apoio à comunidades reassentadas

O reassentamento das comunidades impactadas pela implantação de uma Usina hidrelétrica é um dos maiores desafios enfrentados em um projeto

O reassentamento das comunidades impactadas pela implantação de uma Usina hidrelétrica é um dos maiores desafios enfrentados em um projeto. Na Usina Hidrelétrica São Salvador, o associativismo foi um forte parceiro para criar a sinergia necessária para superação deste desafio.

O projeto “Inovação no Reassentamento de Comunidades: o caso da Usina Hidrelétrica São Salvador”, localizado no rio Tocantins, sul do estado do Tocantins, aplicou o conceito do associativismo e ajudou as famílias realocadas pela implantação da Usina a restabelecer suas atividades socioeconômicas por meio do apoio à prática da agricultura sustentável.

No associativismo, a união de esforços e de interesses faz com que os objetivos comuns sejam mais facilmente alcançados, assim, a ENGIE apoiou a criação da primeira associação de famílias reassentadas do Brasil, a AFAP-Tocantins, que já conta com a participação de 69 famílias.

A associação trouxe com ela o empoderamento das famílias e a sinergia com atores da sociedade, tendo a ENGIE como elo para a realização de diversas parcerias, uma delas com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). Por meio da entidade, a AFAP aderiu ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da Agricultura Familiar do Governo. Com isso, além da segurança alimentar, o excedente de produção gerou renda e melhorou a qualidade de vida da comunidade.

A associação também já celebrou cinco contratos de fornecimento de alimentos, beneficiando 6.500 pessoas, e conseguiu captar recursos para a compra de equipamentos no valor de R$ 47 mil para melhorar a produção e comercialização dos alimentos. Com o apoio da ENGIE, foram criadas outras sete associações formadas por coletores de resíduos, produtores de leite e um grupo de apoio ao desenvolvimento social. Os contratos celebrados com a CONAB garantiram a entrega de 228 toneladas de alimentos para crianças e idosos em situação de vulnerabilidade, em uma região que conta com uma média de renda abaixo de um salário-mínimo.

O advento do associativismo e da agricultura sustentável criou condições necessárias para proporcionar melhorias na qualidade de vida das famílias, aumentando, por exemplo, a sua renda, a sua segurança alimentar e ainda possibilitou um aumento na diversidade de produtos comercializados e consumidos na região. O projeto foi tão bem-sucedido que a ENGIE estuda levá-lo para comunidades de outras usinas hidrelétricas.

1. Erradicação da Pobreza
O desenvolvimento de associações traz empoderamento e renda para as comunidades vizinhas e restabeleceu as atividades socioeconômicas por meio do apoio à prática da agricultura sustentável.

2. Fome Zero e Agricultura Sustentável
Além de gerar renda, a produção da associação reforça segurança alimentar da comunidade e ainda possibilitou um aumento na diversidade de produtos comercializados e consumidos na região. Além da doação de alimentos aos mais carentes da região.

3. Redução das Desigualdades
A inclusão social conquistada trouxe melhoras significativas na qualidade de vida de todos e possibilitou a interação com agentes públicos e privados da área de alimentação, trazendo novas possibilidades e crescimento pessoal e profissional a todos.

Objetivos e Resultados

  • Apoiar famílias realocadas pela implantação da Usina a restabelecer suas atividades socioeconômicas por meio do apoio à prática da agricultura sustentável.
  • Empoderar as famílias e gerar sinergia com outros atores da sociedade, tendo a ENGIE como elo para a realização de diversas parcerias.
  • Criou-se as condições necessárias para proporcionar melhorias na qualidade de vida das famílias, aumentando a sua segurança alimentar e aumentando a diversidade de produtos comercializados e consumidos na região.
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