Kit do Investidor

O sistema tem por objetivo coletar e exibir de forma simples e rápida, informações sobre a utilização de energia em uma ou mais unidades consumidoras. Com estas informações, é possível identificar oportunidades de redução de consumo, identificar falhas ou situações indesejadas, administrar e ajustar contratos, fazer projeções, comparar o desempenho de unidades e acompanhar os resultados de ações de eficiência energética, entre outros.

Um dispositivo (gateway) coleta dados de um ou mais medidores instalados na unidade e os envia para a nuvem, em geral através de um modem celular já incorporado. O usuário acessa as informações através da Internet, em um computador, tablet ou celular.

Empresas de todos os setores econômicos utilizam o Follow Energy. Lojas do varejo, supermercados, bancos, hotéis, hospitais, condomínios comerciais, galpões logísticos, redes de cinema e de restaurantes, indústrias farmacêuticas, de alimentos, metalúrgicas e de transformação estão entre os principais usuários do sistema.

Toda empresa pode utilizar o Follow Energy. Em geral, quando a conta de energia é superior a R$ 8.000,00 por mês, a possibilidade de aplicação do sistema é maior, pois os resultados tornam-se mais expressivos. Temos hoje clientes com contas de energia (por unidade consumidora) de R$ 1.500,00 a R$ 10.000.000,00 mensais.

Nossos clientes têm obtido economias médias nas faturas de energia de 5 a 12% quando utilizam o sistema como uma ferramenta de gestão, e de 8% a 25% quando também são implementados os recursos de controle automático.

Sim, o sistema pode controlar a demanda de energia, efetuar programação horária, gerenciar o consumo e controlar bancos de capacitores. Também pode atuar como controlador de temperatura em sistemas de ar condicionado.

O sistema é conectado diretamente a saída de usuário do medidor da própria distribuidora. Esta saída está disponível em praticamente todos os consumidores do grupo A (média ou alta tensão).

A solicitação deve pelo cliente por e-mail para a distribuidora. É um procedimento simples, e regulamentado pela ANEEL.

Em unidades atendidas pela distribuidora em baixa tensão, ou ainda naquelas que estão dentro do rateio de condomínio ou shoppings, deve ser instalado um medidor de grandezas elétricas para o envio dos dados de energia ao gateway.

O sistema pode gerenciador o consumo de água, gás, óleo, vapor e supervisionar variáveis como temperatura, nível, umidade relativa, concentração de CO2, entre diversas outras.

Não há limite de usuários para acesso ao sistema. Podemos criar a quantidade de “logins” que sua empresa precisar.

Como o sistema é modular e escalável, não há limite para a quantidade de pontos a gerenciar. O sistema atende desde o cliente que precisa monitorar centenas de pontos dentro de uma única instalação, até aquele que deseja monitorar milhares de unidades espalhadas por todo o país.

A mensalidade é calculada conforme a quantidade de gateways que serão utilizados, e também de acordo com o número de pontos de medição e controle a serem gerenciados em cada local.

A mensalidade contempla o uso do Follow Energy, o envio de relatórios automáticos, e-mails de alerta, as inovações tecnológicas na plataforma, as atualizações de tarifas de energia e bandeiras tarifárias, a armazenagem dos dados, e um pacote de alertas por mensagem de texto (SMS). O atendimento on-site também está disponível na maior parte dos contratos.

O suporte e atendimento técnico ocorrem em todo o Brasil. Além de estrutura própria, dispomos de uma ampla rede de bases técnicas localizadas nas principais regiões do país.

Sim, nossa equipe de instalação está estruturada para implantar projetos em todo o país. Efetuamos desde as instalações mais simples até projetos complexos, com execução total de infraestrutura.

O sistema está instalado em mais de 5200 sites, e administra 40.000 pontos de medição e controle. Hoje, 40% dos usuários de sistemas de gerenciamento de energia no Brasil utilizam o Follow Energy.

Eficiência Energética é uma relação entre a quantidade de energia (ou potência) empregada em um sistema e a quantidade de energia (ou potência) que o sistema pode fornecer para a sua finalidade. Por exemplo, um motor de automóvel recebe energia química (na forma de combustível) e fornece energia mecânica (na forma de torque e rotação nas rodas), e a eficiência energética desse motor seria a razão entre a energia mecânica fornecida e a energia química recebida. É importante ressaltar que a eficiência nunca é 100 %, ou seja, nunca a energia recebida por um sistema é totalmente convertida na energia fornecida por ele. Isso vale para todos os sistemas energéticos, sejam eles motores, turbinas, ventiladores, bombas, lâmpadas, etc.

As soluções para aumentar a eficiência de equipamentos podem ser desde alguns reparos, ações de operação e/ou de manutenção, troca de componentes, até a troca do sistema como um todo. Para que se obtenha a melhor solução, são estudadas algumas opções e comparados os custos atuais (energia, operação e manutenção (O&M) e demais) com os custos futuros, como parte de uma análise de viabilidade técnica e financeira. A ENGIE oferece soluções de eficiência energética para as utilidades dos clientes: ar condicionado, ar comprimido, sistema de geração de vapor (caldeiras), iluminação, geração de energia, cogeração, refrigeração industrial, água, motores e sistemas de bombeamento. Após uma primeira análise, é apresentada uma pré-oferta de eficiência energética, incluindo a análise de viabilidade para um ou mais dos sistemas descritos.

A sigla ESCO, em inglês, significa Energy Save Company. A mesma sigla é utilizada no Brasil com um significado semelhante, que corresponde a Empresa de Serviços de Conservação de Energia. AS ESCO são as empresas de engenharia especializadas em eficiência energética, cujos profissionais fazem as análises de viabilidade das ações que podem ser tomadas para que determinados sistemas se tornem mais eficientes. Uma ESCO trabalha com engenheiros multidisciplinares, que estudam diferentes possibilidades, analisando seus custos com equipamentos de mercado, bem como o da mão de obra especializada para cada solução analisada - instaladores, projetistas e outros -, e assim propor as melhores soluções possíveis e viáveis para seus clientes.

Os projetos de eficiência energética geralmente são realizados com um estudo das atuais condições dos sistemas (utilidades dos clientes) que poderão ser alvo da intervenção, visando a consolidar o cenário atual em que tais sistemas operam. Assim, são traçadas algumas soluções tecnicamente viáveis para aumentar a eficiência dos sistemas, e posteriormente são avaliados os custos e benefícios esperados para cada solução. Após a análise, tem-se um ranking de soluções, de acordo com algum critério escolhido em conjunto com o cliente.

Contrato de performance é aquele em que o cliente paga o aporte financeiro realizado por uma ESCO na qualidade de investidor - em custos de projetos, equipamentos, instalação, medições, etc. - com a economia proporcionada pelo projeto de eficiência energética. Com isso, o investidor é remunerado por seu trabalho e o cliente recebe as benfeitorias sem realizar investimentos adicionais além dos custos mensais já alocados para pagamento de faturas de energia e/ou combustíveis.

Não se pode afirmar de antemão o percentual de economia que um projeto pode gerar, pois, dependendo do sistema a ser abordado, esse número pode variar bastante. Por exemplo, em sistemas de geração de vapor (caldeiras), uma redução de 10 % no consumo de energia pode ser considerada expressiva, enquanto na iluminação uma redução de 30 % pode ser pequena. Por isso são realizadas análises criteriosas antes de se chegar a esse percentual, sempre de uma perspectiva conservadora.

Os benefícios podem ser classificados como diretos ou indiretos. Os benefícios diretos são representados pela diminuição do consumo de energia ou combustível, com a consequente redução do custo mensal desses insumos. Já os benefícios indiretos são vários, por exemplo, a postergação ou realocação de investimentos, a redução de emissões de poluentes, o aumento da competitividade pela redução do custo do produto, a melhoria da confiabilidade e disponibilidade dos sistemas contemplados, a modernização do parque de equipamentos, entre outros.