ENGIE arremata lote 5 em leilão de transmissão da Aneel

Infraestrutura

A ENGIE (EGIE3) foi uma das vencedoras do leilão de concessão de linhas de transmissão promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira, 30 de junho, na sede da B3, em São Paulo. O lote 5, entre os maiores do certame, foi arrematado com uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 249,3 milhões. O contrato abrange a engenharia, construção, operação e manutenção de 1.006 quilômetros de linhas de transmissão de energia elétrica nos Estados da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo, atendendo a demanda de escoamento da energia gerada por fontes renováveis na Região Nordeste para a região Sudeste.

“Essa vitória está alinhada à atuação da ENGIE como uma plataforma de investimentos em infraestrutura de energia, fortalecendo nossa estratégia de gestão balanceada e diversificação de portfólio de ativos. A aceleração desta agenda com responsabilidade está em nossa mais alta prioridade e seguimos investindo em nossos times e na qualidade do nosso trabalho. Foi um processo cuidadoso para garantir boas condições comerciais, assegurar capacidade de entrega dos projetos com qualidade e segurança, e agir com diligência em relação ao prazo e à geração de resultado financeiro”, comenta Eduardo Sattamini, diretor-presidente e de relações com investidores da ENGIE Brasil Energia.

“O investimento em linhas de transmissão é estratégico para o Grupo ENGIE no Brasil e está alinhado ao propósito global da empresa de liderar a transição energética. O setor contribui diretamente para a descarbonização da economia ao permitir um melhor escoamento da energia renovável, ligando polos de geração aos centros de consumo. O resultado do leilão torna essa linha de negócio ainda mais relevante para a ENGIE no nosso país”, destaca Maurício Bähr, presidente do Conselho de administração da ENGIE Brasil Energia.

Sobre o Lote 5

Com a implantação de 1.006 quilômetros de extensão, o lote 5 passa por 3 Estados (Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo) e 60 municípios. O investimento previsto pela ANEEL para implantação deste lote é de R$ 2,66 bilhões e, segundo o órgão, a obra deve ser concluída em até 66 meses.

O prazo da concessão do serviço público de transmissão, incluindo a construção, a montagem, a operação e a manutenção das instalações de transmissão, será de 30 anos, contado da data de assinatura do contrato de concessão. A assinatura dos contratos está prevista para 29/09/2023.

Atuação no segmento

No segmento de Transmissão, a ENGIE detém o Sistema Gralha Azul, que totaliza 900 quilômetros no Paraná, e o Projeto Novo Estado, com 1.800 quilômetros de extensão, no Pará e Tocantins, ambos com implantações concluídas em fevereiro de 2023, finalizadas antes do prazo estabelecido pela ANEEL. Em fase de implantação, está o Projeto Gavião Real, arrematado pela Companhia no primeiro leilão da Aneel em 2022. O projeto é composto pela ampliação da Subestação Itacaiúnas, para atendimento da rede de distribuição de energia do estado do Pará, e ficará integrado a Novo Estado.

Sobre a ENGIE

A ENGIE é referência mundial em energia de baixo carbono e serviços. Com seus 96.000 colaboradores, clientes, parceiros e stakeholders, o Grupo está comprometido em acelerar a transição para um mundo neutro em carbono, através do consumo reduzido de energia e soluções mais sustentáveis. Inspirada em seu propósito, a ENGIE concilia performance com um impacto positivo sobre as pessoas e o planeta se apoiando em suas atividades chave (gás, energia renovável e serviços) para oferecer soluções competitivas aos seus clientes. Faturamento em 2022: 93,9 bilhões de Euros.

No Brasil, a ENGIE, empresa líder em energia renovável do país, atua em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas. Com capacidade instalada própria de cerca de 10 GW em 77 usinas, o que representa cerca de 6% da capacidade nacional, a empresa possui 100% de sua capacidade instalada proveniente de fontes renováveis e com baixas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e a biomassa.

A ENGIE é também a detentora da mais extensa malha de transporte de gás natural do país, com 4.500 km, que atravessam 10 estados e 191 municípios, graças à aquisição da Transportadora Associada de Gás – TAG, concluída em 2020.
Além disso, a ENGIE possui um portfólio completo em soluções integradas responsáveis por reduzir custos, emissões e melhorar infraestruturas para empresas, como ar comprimido, autoprodução solar local, biogás e biomassa, consultoria e gestão de energia, HVAC e subestações. Nas cidades, atuamos como parceira para tornar os espaços urbanos mais eficientes e sustentáveis, com soluções de iluminação pública, mobilidade elétrica e de district cooling.

Contando com 2.600 colaboradores, a ENGIE teve no país em 2022 um faturamento de R$ 12,8 bilhões.

A ENGIE está presente na B3 por meio de sua empresa de geração e comercialização de energia cujo ticker é o EGIE3. Na B3, a ENGIE integra o Novo Mercado, além de ser uma das únicas companhias listadas no Índice de Sustentabilidade Empresarial desde o início do ISE, em 2005. Em 2021, a B3 incluiu os papeis da ENGIE no Índice Carbono Eficiente (ICO2), composto pelas ações das empresas participantes do IBrX 100 que possuem maior transparência em relação ao reporte das emissões dos GEE e de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.

O Grupo é negociado nas bolsas de Paris e Bruxelas (ENGI), sendo representado nos principais índices financeiros (CAC 40, Euronext 100, FTSE Euro 100, MSCI Europe) e índices não financeiros (DJSI World, Euronext Vigeo Eiris – Europe 120/France 20, MSCI EMU ESG screened, MSCI EUROPE ESG Universal Select, Stoxx Europe 600 ESG-X).

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