ENGIE conclui implantação das linhas de transmissão do Projeto Novo Estado

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A ENGIE Brasil Energia concluiu nesta segunda, 27 de fevereiro, a implantação do Projeto Novo Estado, sistema de transmissão localizado nos Estados de Tocantins e Pará. O ativo alcançou o status 100% operacional a partir da energização do trecho entre as subestações Xingu e Serra Pelada. A operação comercial teve início em 2021 e teve sua finalização dentro do prazo estabelecido pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

O Projeto Novo Estado foi concebido para fortalecer o escoamento da geração de energia de grandes hidrelétricas do Norte do país, otimizando o Sistema Interligado Nacional. Com R$ 3,2 bilhões em investimentos, ao todo foram 3.634 torres instaladas ao longo de 1.800 quilômetros de linhas de transmissão de 500kV, passando por 24 municípios.

Além da implantação das linhas de transmissão, o projeto contemplou a construção de uma nova subestação de energia e ampliação de outras três. Esse último segmento energizado percorre seis cidades do Sul do Pará (Anapu, Pacajá, Novo Repartimento, Itupiranga, Marabá e Curionópolis).

Sua conclusão e a operação total do sistema de transmissão consolidam a estratégia da ENGIE Brasil Energia de investimentos em projetos de infraestrutura no Brasil. Agora, a Companhia opera dois grandes ativos de transmissão de energia: Novo Estado, entre Pará e Tocantins, e Gralha Azul, no Paraná, somando mais de 2.800 quilômetros de linhas transmissão e 14 subestações construídas ou ampliadas.

“A operação integral de Novo Estado é um marco importante, pois demonstra nossa capacidade de execução e nossa estratégia de levar energia sustentável e limpa para os principais mercados consumidores. Operamos, agora, duas linhas que além de transmitir energia, carregam consigo mais um estímulo ao desenvolvimento de regiões importantes do Brasil”, enfatiza Eduardo Sattamini, Diretor-Presidente e de Relações com Investidores da ENGIE Brasil Energia.

Desde o início das obras de Novo Estado, a Companhia desenvolveu uma série de ações junto às comunidades do entorno do empreendimento, como o incentivo ao empreendedorismo local, à geração de emprego e renda, e apoio às áreas de educação, saúde e segurança pública, entre outras iniciativas. Foram cerca de 20 projetos elaborados a partir de investimentos sociais privados, realizados durante todo o período de implantação de Novo Estado, e definidos a partir do diálogo permanente com as comunidades.

Energização em Gralha Azul

Após alcançar o marco de 94% operacional no segundo trimestre de 2022, também em fevereiro o Sistema de Transmissão Gralha Azul, no Paraná, entrou em operação integral a partir da energização do trecho que percorre a zona urbana e rural das cidades de Ponta Grossa, Imbituva e Irati.

Gralha Azul teve as primeiras linhas energizadas em 2021, antecipando em 16 meses o prazo previsto no contrato de concessão. “O adiantamento da operação comercial do projeto possibilitou a solução de suprimento da energia da Usina Hidrelétrica Itaipu para o estado do Paraná”, explicou Sattamini.

Com R$ 1,8 bilhão em investimentos, o Sistema de Transmissão Gralha Azul compreende 1.000 quilômetros de extensão, passando por 27 municípios paranaenses e teve sua implantação acompanhada por uma série de projetos socioambientais focados na mitigação dos impactos causados pelas obras, bem como pelo apoio ao desenvolvimento sustentável das comunidades locais.

Outros projetos de transmissão

Em junho de 2022, a ENGIE Brasil Energia arrematou o Lote 7 no Leilão de Transmissão Aneel 01/2022. Hoje nominado como Gavião Real Transmissora de Energia, é composto pela ampliação da Subestação Itacaiúnas e por um quilometro de linha, que atenderá a rede de distribuição de energia do estado do Pará. O empreendimento é complementar ao Sistema de Transmissão Novo Estado, capturando sinergias. O prazo limite para o início da operação da linha de transmissão é 30 de março de 2026.

Sobre a ENGIE

A ENGIE é referência mundial em energia de baixo carbono e serviços. Com seus 96.000 colaboradores, clientes, parceiros e stakeholders, o Grupo está comprometido em acelerar a transição para um mundo neutro em carbono, através do consumo reduzido de energia e soluções mais sustentáveis. Inspirada em seu propósito, a ENGIE concilia performance com um impacto positivo sobre as pessoas e o planeta se apoiando em suas atividades chave (gás, energia renovável e serviços) para oferecer soluções competitivas aos seus clientes. Faturamento em 2022: 93,9 bilhões de Euros.

No Brasil, a ENGIE, empresa líder em energia renovável do país, atua em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas. Com capacidade instalada própria de cerca de 10 GW em 77 usinas, o que representa cerca de 6% da capacidade nacional, a empresa possui 100% de sua capacidade instalada proveniente de fontes renováveis e com baixas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e a biomassa.

A ENGIE é também a detentora da mais extensa malha de transporte de gás natural do país, com 4.500 km, que atravessam 10 estados e 191 municípios, graças à aquisição da Transportadora Associada de Gás – TAG, concluída em 2020.
Além disso, a ENGIE possui um portfólio completo em soluções integradas responsáveis por reduzir custos, emissões e melhorar infraestruturas para empresas, como ar comprimido, autoprodução solar local, biogás e biomassa, consultoria e gestão de energia, HVAC e subestações. Nas cidades, atuamos como parceira para tornar os espaços urbanos mais eficientes e sustentáveis, com soluções de iluminação pública, mobilidade elétrica e de district cooling.

Contando com 2.600 colaboradores, a ENGIE teve no país em 2022 um faturamento de R$ 12,8 bilhões.

A ENGIE está presente na B3 por meio de sua empresa de geração e comercialização de energia cujo ticker é o EGIE3. Na B3, a ENGIE integra o Novo Mercado, além de ser uma das únicas companhias listadas no Índice de Sustentabilidade Empresarial desde o início do ISE, em 2005. Em 2021, a B3 incluiu os papeis da ENGIE no Índice Carbono Eficiente (ICO2), composto pelas ações das empresas participantes do IBrX 100 que possuem maior transparência em relação ao reporte das emissões dos GEE e de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.

O Grupo é negociado nas bolsas de Paris e Bruxelas (ENGI), sendo representado nos principais índices financeiros (CAC 40, Euronext 100, FTSE Euro 100, MSCI Europe) e índices não financeiros (DJSI World, Euronext Vigeo Eiris – Europe 120/France 20, MSCI EMU ESG screened, MSCI EUROPE ESG Universal Select, Stoxx Europe 600 ESG-X).

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