Parceria inédita no Brasil aponta modelo para popularizar energia solar entre empresas

Soluções

A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco) afirma que o elevado preço da energia elétrica é uma das âncoras impedindo o crescimento de empresas no Brasil, sendo que o seu custo deve subir ainda mais nos próximos anos, com uma elevação média anual de 9% até 2020. Diante disso, a possibilidade de gerar sua própria eletricidade através de sistemas fotovoltaicos deveria ser bastante atrativa, mas muitos empresários ainda consideram a opção pouco acessível.

Essa visão pode começar a mudar a partir de agora, com a parceria entre a ENGIE e a Associação Catarinense de Supermercados (ACATS) mostrando um caminho para facilitar e baratear a aquisição de sistemas fotovoltaicos e apresentando um modelo que pode atender os mais diversos setores empresariais.

A iniciativa, inédita no Brasil, foi fechada em dezembro e prevê a avaliação do potencial de geração solar dos telhados dos supermercados em Santa Catarina e um desconto no preço final de acordo com a quantidade de sistemas fotovoltaicos que forem adquiridos pelos membros da ACATS.

Essa opção pela microgeração solar distribuída reduzirá significantemente os custos de operação dos supermercados catarinenses. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) afirma que a energia elétrica representa atualmente o segundo maior custo operacional de um supermercado, perdendo apenas para a folha de pagamento.

“Após a instalação e conexão do sistema fotovoltaico, o supermercado passará de forma instantânea a gerar parte de sua energia a um custo inferior ao praticado pela distribuidora de eletricidade. Outra vantagem oferecida pela geração solar fotovoltaica é a produção de energia ao longo de 25 anos a um custo fixo de energia”, explicou Rodolfo Souza Pinto, CEO da ENGIE SOLAR.

Economia

Para entender melhor a economia que pode ser feita após a instalação de um sistema fotovoltaico, veja este exemplo:

Uma unidade comercial que possui um gasto mensal de aproximadamente R$ 2.200,00 em energia elétrica pode alcançar uma economia anual de R$ 18.000,00 com um investimento médio de R$ 140.000,00 em um sistema solar fotovoltaico. Assim, o prazo médio para o retorno do investimento é de sete anos, ressaltando que o sistema tem uma vida útil maior que 25 anos com garantia de performance nesse mesmo período de tempo com baixos custos de manutenção.

Do ponto de vista ambiental, essa produção de energia limpa corresponde a 1000 árvores plantadas ou 300 mil km rodados de um carro popular. Durante os 25 anos poderá evitar a emissão de mais de 500 toneladas de CO2.

Alternativa para outros setores

A ENGIE destaca que a parceria fechada com a ACATS pode ser replicada com facilidade em outras associações empresariais. Por exemplo, dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostram que os gastos com eletricidade chegam a 45% dos custos condominiais de um shopping center. Já a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) aponta que o segmento de hotelaria e alimentação representa hoje 13,4% do consumo de energia dentro do setor comercial, o que corresponde ao consumo de 7.301,4 GWh.

Essas e outras associações têm muito a ganhar apostando em sistemas fotovoltaicos. Além de representar uma redução nos gastos, as empresas desses setores estarão demonstrando apoio à popularização da energia solar, uma fonte limpa e renovável, no Brasil.

“Ações desta natureza incentivam e garantem melhores condições de aquisição para os consumidores e ajudam a fomentar o mercado crescente da geração de energia descentralizada. Outros convênios já estão em negociação e em breve serão divulgados ao mercado”, concluiu Sousa Pinto.

Sobre a ENGIE

A ENGIE é referência mundial em energia de baixo carbono e serviços. Com seus 96.000 colaboradores, clientes, parceiros e stakeholders, o Grupo está comprometido em acelerar a transição para um mundo neutro em carbono, através do consumo reduzido de energia e soluções mais sustentáveis. Inspirada em seu propósito, a ENGIE concilia performance com um impacto positivo sobre as pessoas e o planeta se apoiando em suas atividades chave (gás, energia renovável e serviços) para oferecer soluções competitivas aos seus clientes. Faturamento em 2022: 93,9 bilhões de Euros.

No Brasil, a ENGIE, empresa líder em energia renovável do país, atua em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas. Com capacidade instalada própria de cerca de 10 GW em 77 usinas, o que representa cerca de 6% da capacidade nacional, a empresa possui 100% de sua capacidade instalada proveniente de fontes renováveis e com baixas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e a biomassa.

A ENGIE é também a detentora da mais extensa malha de transporte de gás natural do país, com 4.500 km, que atravessam 10 estados e 191 municípios, graças à aquisição da Transportadora Associada de Gás – TAG, concluída em 2020.
Além disso, a ENGIE possui um portfólio completo em soluções integradas responsáveis por reduzir custos, emissões e melhorar infraestruturas para empresas, como ar comprimido, autoprodução solar local, biogás e biomassa, consultoria e gestão de energia, HVAC e subestações. Nas cidades, atuamos como parceira para tornar os espaços urbanos mais eficientes e sustentáveis, com soluções de iluminação pública, mobilidade elétrica e de district cooling.

Contando com 2.600 colaboradores, a ENGIE teve no país em 2022 um faturamento de R$ 12,8 bilhões.

A ENGIE está presente na B3 por meio de sua empresa de geração e comercialização de energia cujo ticker é o EGIE3. Na B3, a ENGIE integra o Novo Mercado, além de ser uma das únicas companhias listadas no Índice de Sustentabilidade Empresarial desde o início do ISE, em 2005. Em 2021, a B3 incluiu os papeis da ENGIE no Índice Carbono Eficiente (ICO2), composto pelas ações das empresas participantes do IBrX 100 que possuem maior transparência em relação ao reporte das emissões dos GEE e de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.

O Grupo é negociado nas bolsas de Paris e Bruxelas (ENGI), sendo representado nos principais índices financeiros (CAC 40, Euronext 100, FTSE Euro 100, MSCI Europe) e índices não financeiros (DJSI World, Euronext Vigeo Eiris – Europe 120/France 20, MSCI EMU ESG screened, MSCI EUROPE ESG Universal Select, Stoxx Europe 600 ESG-X).

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