Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) Jacob faz parte do programa de licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica de Miranda. Com 358 hectares de bioma Cerrado, a Reserva integra o Programa de Visitas guiadas da UHE Miranda, contando com trilhas e cachoeiras pelo caminho e desenvolvendo valores relacionados à conservação ambiental.

Em 2020, a Companhia estabeleceu uma parceria com o Projeto Áreas de Soltura de Animais Silvestres (ASAS) para receber os animais que deixam o Centro de Tratamento e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) de Minas Gerais na RPPN. Os animas geralmente vítimas de tráfico ou maus tratos, são capturados pelos órgãos ambientais e, após receberem os cuidados necessários, são devolvidos à natureza.

Esses animais, geralmente oriundos de tráfico e maus tratos, são capturados e apreendidos por órgãos municipais, estaduais ou federais e encaminhados para um Centro de Tratamento e Reabilitação de Animais Silvestres (CETRAS) do estado de Minas Gerais – coordenado pelo Instituto Estadual de Florestas do órgão ambiental estadual.

Alguns animais considerados mais sensíveis, como aves e mamíferos em extinção, necessitam de uma reabilitação na área da soltura, onde permanecem em viveiros especiais por meses para adaptação até sua soltura. A dificuldade em encontrar locais adequados e com os pré-requisitos mínimos para soltura é muito grande, talvez um dos maiores desafios. Nesse contexto, a RPPN cumpre sua maior vocação de servir como área de reabilitação e soltura para animais advindos de condições extremas, apoiando a conservação da biodiversidade.

O centro tem como função realizar os tratamentos veterinários e manter os animais em viveiros temporários até que encontrem um local preservado para realizar a soltura. Os cuidados são feitos com ajuda de voluntários e empregados. Alguns animais considerados mais sensíveis, como aves e mamíferos em extinção, necessitam de uma reabilitação na área da soltura, onde permanecem em viveiros especiais por meses para adaptação até sua soltura.



Vida Terrestre
Preservação ambiental em 358 hectares do bioma cerrado e reintegrar á na natureza animais símbolos da região como o tamanduá bandeira, que conta com um viveiro exclusivo, como tentativa de conservar a população desse mamífero tão ameaçado.

Objetivos e Resultados

• Fiscalização e guarda de 358 hectares de área do bioma Cerrado;
• Mapeamento da biodiversidade presente;
• Desenvolvimento visitas guiadas e vinculadas ao Programa de Educação Ambiental da Usina;
• Reinserir na natureza os animais que deixam o Centro de Tratamento e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) do Estado de Minas Gerais, respeitando critérios técnicos;